Um alívio para a história e a cultura do Rio Grande do Norte. A visita agendada pelo promotor de justiça João Batista Machado, do Ministério Público Estadual, ao Forte dos Reis Magos, aconteceu ontem pela manhã. A presença de engenheiros da Fundação José Augusto (FJA), da procuradora do estado Marjorie Madruga, e de representantes da Secretaria Extraordinária da Cultura foram essenciais para que ao longo da inspeção os diagnósticos pudessem ser discutidos e o diálogo sobre a importância da restauração da fortaleza se consolidasse. Uma nova licitação para a reforma do monumento terá os envelopes com as propostas das empresas concorrentes abertos na próxima terça-feira.
Logo ao início, conselhos. O promotor achou insuficiente a proteção do marco de Touros, registro mais antigo da chegada dos portugueses à costa potiguar. A corda que isola o acesso até ao marco é fina e não impede que pessoas que estejam visitando o local desrespeitem e venham a tocar na estrutura. "São esses detalhes que nós viemos diagnosticar. É certo que a restauração é necessária, mas precisamos ser contundentes para que o projeto seja bem elaborado e completo", afirmou João Batista.
Sala por sala, os problemas eram relatados pelo promotor. Salas com mofo, infiltrações e instalações elétricas expostas foram as principais queixas de João Batista. Banheiros com revestimento em cerâmica nas paredes também foi motivo de reclamação, uma vez que não se preservou a autenticidade das salas. "O que queremos é promover soluções para que a fortaleza se torne um espaço cultural cheio de história para contar", acrescentou o promotor.
"Povo sem história não tem presente, nem muito menos futuro. Por isso é importante que esse trabalho de restauração venha junto com a aquisição de materiais culturais nas exposições e até mesmo com atividades com teor cultural. Isso irá tornar o Forte dos Reis Magos muito mais atraente para a visitação, uma vez que haverá uma programação fixa de apoio ao turista", alerta a procuradora Marjorie Madruga.
De acordo com o promotor João Batista, não há riscos para os visitantes e turistas, nem para os funcionários que trabalham no forte, o que não justifica a sua interdição antes da restauração. O Forte dos Reis Magos continuará funcionando normalmente até o dia em que será fechado para a execução das reformas.
Concorrência
A segunda licitação lançada pela Fundação José Augusto (FJA) aguarda empresas concorrentes. No próximo dia 13, serão abertos os envelopes com as propostas. A primeira licitação não foi aceita por ter havido interesse de apenas uma empresa. "Se essa empresa concorrer novamente, mesmo que sozinha, ela será aceita e executará a restauração", afirma Sérgio Paiva, engenheiro da FJA. Após a escolha da empresa que dará seguimento aos trabalhos de restauração, o projeto será homologado num prazo de 30 dias e em até cinco meses o Forte dos Reis Magos ficará interditado para visitação, quando ocorrerá o período de restauração.
Logo ao início, conselhos. O promotor achou insuficiente a proteção do marco de Touros, registro mais antigo da chegada dos portugueses à costa potiguar. A corda que isola o acesso até ao marco é fina e não impede que pessoas que estejam visitando o local desrespeitem e venham a tocar na estrutura. "São esses detalhes que nós viemos diagnosticar. É certo que a restauração é necessária, mas precisamos ser contundentes para que o projeto seja bem elaborado e completo", afirmou João Batista.
Sala por sala, os problemas eram relatados pelo promotor. Salas com mofo, infiltrações e instalações elétricas expostas foram as principais queixas de João Batista. Banheiros com revestimento em cerâmica nas paredes também foi motivo de reclamação, uma vez que não se preservou a autenticidade das salas. "O que queremos é promover soluções para que a fortaleza se torne um espaço cultural cheio de história para contar", acrescentou o promotor.
"Povo sem história não tem presente, nem muito menos futuro. Por isso é importante que esse trabalho de restauração venha junto com a aquisição de materiais culturais nas exposições e até mesmo com atividades com teor cultural. Isso irá tornar o Forte dos Reis Magos muito mais atraente para a visitação, uma vez que haverá uma programação fixa de apoio ao turista", alerta a procuradora Marjorie Madruga.
De acordo com o promotor João Batista, não há riscos para os visitantes e turistas, nem para os funcionários que trabalham no forte, o que não justifica a sua interdição antes da restauração. O Forte dos Reis Magos continuará funcionando normalmente até o dia em que será fechado para a execução das reformas.
Concorrência
A segunda licitação lançada pela Fundação José Augusto (FJA) aguarda empresas concorrentes. No próximo dia 13, serão abertos os envelopes com as propostas. A primeira licitação não foi aceita por ter havido interesse de apenas uma empresa. "Se essa empresa concorrer novamente, mesmo que sozinha, ela será aceita e executará a restauração", afirma Sérgio Paiva, engenheiro da FJA. Após a escolha da empresa que dará seguimento aos trabalhos de restauração, o projeto será homologado num prazo de 30 dias e em até cinco meses o Forte dos Reis Magos ficará interditado para visitação, quando ocorrerá o período de restauração.