No primeiro dia de greve nacional dos bancários, 4.191 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados foram fechados em 25 estados e no Distrito Federal, de acordo com informações da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Segundo dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o país conta com 20.073 agências bancárias. Portanto, no primeiro dia de paralisação do setor, a greve atingiu 20,9% dos estabelecimentos.
O balanço da Contraf foi feito com base em dados enviados pelos sindicatos até as 18h. De acordo com a entidade, os bancários de Roraima - único estado que não aderiu à paralisação - realizam ainda na noite desta terça-feira (27) uma assembleia para decidir o rumo do movimento dos trabalhadores do setor no estado.
"A greve começou mais forte que a do ano passado, uma das maiores que fizemos nos últimos 20 anos, quando fechamos 3.864 unidades no primeiro dia de paralisação", disse, em nota, Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
"Isso mostra a grande insatisfação dos funcionários com a postura dos bancos, que, em cinco rodadas de negociação, não apresentaram uma proposta decente que atenda às reivindicações da categoria."
Os bancários entraram em greve por tempo indeterminado após negociações frustradas com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A proposta patronal contemplava reajuste de 8% sobre os salários, o que representa aumento real de 0,56%, segundo a Contraf. A reivindicação da categoria é de 12,8% de reajuste, sendo 5% de aumento real.
"A proposta [da Fenaban] também não contempla valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, melhoria do atendimento aos clientes, fim das metas abusivas e do assédio moral, mais segurança e igualdade de oportunidades", diz Cordeiro.
A expectativa dos representantes da categoria é de que a adesão à greve aumente nos próximos dias. "A experiência de anos anteriores mostra que a tendência é o índice de paralisação aumentar. Estamos preparados para intensificar a mobilização e fazer a maior greve das últimas décadas para garantir avanços econômicos e sociais", afirma Cordeiro.
O coordenador do Comando Nacional, no entanto, não descarta a retomada das negociações. "Continuamos apostando no diálogo."
Fenaban
Em nota, a Fenaban disse que a greve da categoria dos bancários "é totalmente injustificada" e que foi decidida com as negociações ainda em andamento, sem que houvesse uma situação de impasse.
"Nós não interrompemos as negociações e seguimos afirmando que as conversas precisam continuar", diz o diretor de Relações do Trabalho da entidade, Magnus Apostólico.
Segundo dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o país conta com 20.073 agências bancárias. Portanto, no primeiro dia de paralisação do setor, a greve atingiu 20,9% dos estabelecimentos.
O balanço da Contraf foi feito com base em dados enviados pelos sindicatos até as 18h. De acordo com a entidade, os bancários de Roraima - único estado que não aderiu à paralisação - realizam ainda na noite desta terça-feira (27) uma assembleia para decidir o rumo do movimento dos trabalhadores do setor no estado.
"A greve começou mais forte que a do ano passado, uma das maiores que fizemos nos últimos 20 anos, quando fechamos 3.864 unidades no primeiro dia de paralisação", disse, em nota, Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
"Isso mostra a grande insatisfação dos funcionários com a postura dos bancos, que, em cinco rodadas de negociação, não apresentaram uma proposta decente que atenda às reivindicações da categoria."
Os bancários entraram em greve por tempo indeterminado após negociações frustradas com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A proposta patronal contemplava reajuste de 8% sobre os salários, o que representa aumento real de 0,56%, segundo a Contraf. A reivindicação da categoria é de 12,8% de reajuste, sendo 5% de aumento real.
"A proposta [da Fenaban] também não contempla valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, melhoria do atendimento aos clientes, fim das metas abusivas e do assédio moral, mais segurança e igualdade de oportunidades", diz Cordeiro.
A expectativa dos representantes da categoria é de que a adesão à greve aumente nos próximos dias. "A experiência de anos anteriores mostra que a tendência é o índice de paralisação aumentar. Estamos preparados para intensificar a mobilização e fazer a maior greve das últimas décadas para garantir avanços econômicos e sociais", afirma Cordeiro.
O coordenador do Comando Nacional, no entanto, não descarta a retomada das negociações. "Continuamos apostando no diálogo."
Fenaban
Em nota, a Fenaban disse que a greve da categoria dos bancários "é totalmente injustificada" e que foi decidida com as negociações ainda em andamento, sem que houvesse uma situação de impasse.
"Nós não interrompemos as negociações e seguimos afirmando que as conversas precisam continuar", diz o diretor de Relações do Trabalho da entidade, Magnus Apostólico.