O comerciante Elizeu Eufrasino de Oliveira, de 48 anos, confessou ter ateado fogo no morador de rua Luciano Santos de Souza, também conhecido como "Carequinha", 33. A informação é do delegado responsável pela investigação, Natanion de Freitas, titular da 3ª Delegacia de Polícia, no Alecrim, zona Leste de Natal.
Segundo o delegado, o flagrante do caso foi terminado somente por volta das 23h de ontem (21). Isso, porque a confissão do comerciante só foi assinada às 22h. "Com isso, ele e a mulher (Vanderleia Negreiros de Lima, 38) foram autuados por tentativa de homicídio triplamente qualificado e devem seguir presos", afirmou o delegado Natanion. A mulher foi autuada por algumas testemunhas terem visto ela entregar os fósforos a Elizeu Eufrasino e, consequentemente, participar da ação.
Além de confessar o crime, o comerciante teria dito também, segundo o delegado, que a intenção não era queimar “Carequinha", mas sim outro morador de rua, Clemisson Martiliano da Silva, 31. Ele, no entanto, acabou sendo a principal testemunha do caso. “Antes, o comerciante me disse para não dormir que ele iria compra gasolina para tocar fogo na gente. Não dormi e vi quando ele chegou com gasolina, jogou no 'Carequinha' e tocou fogo", contou Clemisson, ontem, na 3ª DP.
O crime aconteceu por volta da meia-noite de ontem. "Carequinha" foi atendido por Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e ainda está internado no hospital Walfredo Gurgel, com mais de 80% do corpo queimado. "Conversei com ele e vi que está somente com o rosto e a perna, do joelho para baixo, sem ser enfaixado", contou o delegado.
“Carequinha" disse ser morador de rua desde oito anos e que nunca fez confusão com ninguém no local onde estava dormindo, a avenida Coronel Estevam, também conhecida como avenida 9, no Alecrim. “Isso, não se faz nem com um animal. Será que já não era sofrimento demais para ele estar dormindo na rua, debaixo de chuva?", afirmou o delegado Natanion.
Luzinete Silva Pereira, 31, que também é moradora de rua, afirmou que estava ao lado de “Carequinha" no momento do incidente e disse não saber o porquê do ato do comerciante. “Estava dormindo, quando senti algo quente do meu lado e vi que era ele debaixo do fogo. Fiquei apavorada. Não sei o porque disso, nem na calçada do comerciante estávamos dormido", contou ela. Os dois estavam na frente da loja Mória Eletrônica, a cerca de 20 metros do ponto comercial de Elizeu Eufrasino de Oliveira, a Ar Kent Resistências Elétricas.
Além dos dois amigos de “Carequinha”, o delegado teve como testemunha o frentista de um posto de combustível que teria reconhecido o comerciante como comprador de gasolina. “O frentista reconheceu não só Elizeu Eufrasino, como também o carro dele. Disse que o comerciante esteve no posto e comprou gasolina no final da noite de segunda-feira”, afirmou o delegado.
O crime aconteceu por volta da meia-noite de ontem. "Carequinha" foi atendido por Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e ainda está internado no hospital Walfredo Gurgel, com mais de 80% do corpo queimado. "Conversei com ele e vi que está somente com o rosto e a perna, do joelho para baixo, sem ser enfaixado", contou o delegado.
“Carequinha" disse ser morador de rua desde oito anos e que nunca fez confusão com ninguém no local onde estava dormindo, a avenida Coronel Estevam, também conhecida como avenida 9, no Alecrim. “Isso, não se faz nem com um animal. Será que já não era sofrimento demais para ele estar dormindo na rua, debaixo de chuva?", afirmou o delegado Natanion.
Luzinete Silva Pereira, 31, que também é moradora de rua, afirmou que estava ao lado de “Carequinha" no momento do incidente e disse não saber o porquê do ato do comerciante. “Estava dormindo, quando senti algo quente do meu lado e vi que era ele debaixo do fogo. Fiquei apavorada. Não sei o porque disso, nem na calçada do comerciante estávamos dormido", contou ela. Os dois estavam na frente da loja Mória Eletrônica, a cerca de 20 metros do ponto comercial de Elizeu Eufrasino de Oliveira, a Ar Kent Resistências Elétricas.
Além dos dois amigos de “Carequinha”, o delegado teve como testemunha o frentista de um posto de combustível que teria reconhecido o comerciante como comprador de gasolina. “O frentista reconheceu não só Elizeu Eufrasino, como também o carro dele. Disse que o comerciante esteve no posto e comprou gasolina no final da noite de segunda-feira”, afirmou o delegado.